domingo, 6 de maio de 2012

Fé cega, faca amolada.

Após uma conversa com a amada Laura Marini, meio com sono, meio bêbada, ao chegar em casa de mais uma noite de risadas e avacalhações, fiquei a pensar no sentido de Deus na minha vida (sim, nós chegamos e ficamos conversando sobre religião, porque na TV estava passando a missa de domingo...rsrs). Já sei, já sei, religião, futebol e política, não se discute. Mas eu não estou aqui pra discutir. Durante muito tempo na minha vida, frequentei centro espírita e posso falar tranquilamente que entendo bem do assunto. Minha família nunca foi extremamente religiosa e não existe uma definição. Acho que por conta disso, não me sinto vinculada a nenhum templo, ceita, terreiro... Quando preciso, apelo para todos eles! Peço a Buda, Gandhi, Alan Kardec, Santo Expedito ( tá, Santo Antônio às vezes...), Yansã, Yemanjá, Freud, Chuck Norris... Se sou atendida, faço agradecimento pra geral e fica tudo ótimo. Na verdade, o Deus que acredito é aquele que sinto.Que vejo no olhar dos meus amigos, no cuidado dos meus pais, no amor dos meus irmãos. No pôr de sol do Arpoador, na Cachoeira da Fumaça, na música de Bethânia. Por isso, não dá para classificar essa imensidão em uma nomenclatura humana. É reduzir demais! Soa até prepotente. Respeito aqueles que seguem fielmente suas religiões, às vezes até invejo, acho bonito os que aparentam uma fé inabalável. Mas eu continuo a acreditar no universo como sendo Deus. Que eu nem sei se tem nome. Me estranha chamar tudo isso de Deus, mas se é pra ser assim, eu tenho o meu. E o meu Deus, é tudo aquilo que me enebria de amor e magia. Amém!


Alí eu senti Deus.

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