terça-feira, 29 de novembro de 2011

Atiraste uma Pedra

Para mim, sempre foi difícil aceitar o fim das coisas. De todas elas. Não gosto quando acaba a lasanha, a nutella, o final de semana, o amor. Tenho ainda a idéia cafonamente romântica de que alguns amores são para sempre. Mas, para minha desilusão, eles, os para sempre, também acabam. Por falta de cuidado, por desavenças, por...por...por... por simplesmente ter "chegado a sua hora". E eu me debato, esperneio, insisto, sangro, mas não adianta. É preciso aceitar. E enquanto se dá esse processo de aceitação, vocês me perdoem, mas eu vou continuar falando sobre, questionando, interpretando, perdendo o sono. Sei que não sei, mas, como diz meu eterno amor (sim, eu insistindo no eterno) Edu O., preciso aprender a lidar com o prazo de validade das coisas. Sem que isso venha com a força do descrédito. É cafona, é piegas, é infantil. é demodê. E daí? Eu, continuarei acreditando. E, desse modo, existindo. 


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Super EU.

E onde está a lógica? Onde encontrar explicação para o presente vivido? Presente da vida! O que fazemos com ele? Congelamos? Esperamos para ver, futuramente, "no que dá", até que ele se torne nada além de passado. É muito mais fácil lidar com o que "não deu" do que com o que é! Porque aquilo deveria ser o que é! S-E-M-P-R-E! O toque na mão, deveria ser o toque na mão! Assim como o toque no cabelo, o olho no olho, a saliva. A troca imediata. E eu digo deveria porque nem sempre deixamos que as coisas, simplesmente, sejam. Aquilo que está acontecendo tem a força do ESTAR. Por mais que amanhã torne-se um FOI, recheado de risadas, ou mesmo de vergonha e constragimento. Quando estava sendo, estava. Que medo absurdo é esse que temos do SER?! Eu SOU eu, hoje. Amanhã, provavelmente eu FUI eu. Mas aí hoje, eu SOU de novo. E, graças a vida e a sequência de SER todos os dias, é que eu, fiel a mim, existo.



.: À Laura Marini, o meu presente.