Fui ler um texto no blog de uma amiga e pasmei: aquelas palavras, todas, todinhas, poderiam ter sido escritas por mim. Aí me lembrei desse texto-email que escrevi com o coração digitando nas teclas, para um certo alguém que ainda é, e sempre será, muito especial Está aí, para dividir com vocês:
Era uma vez...aliás, eram duas vezes...ou três... ou quantas mais vier.
Lindo. Você é um lindo. e quando eu digo assim, eu me refiro ao inteiro, ao completo, a tudo que vem de ti. Queria te dizer tanta coisa que não disse por conta dessa minha timidez que teima em aparecer nos momentos mais inoportunos. Sim, eu estive tímida a maioria do tempo, porque está com você era muito importante pra mim, era muito esperado. Quando eu comecei a me mostrar, o nosso tempo já estava acabando.Tanta coisa que queria ter feito e não fiz. Mas acredito na dinâmica do universo, que fazem as coisas girarem no ritmo certo. E por isso não me arrependo. Quer dizer, mentira, me arrependo sim.rsrs. Mas não importa. Na despedida, queria ter dito a você o quanto estava grata por todo o carinho que você teve comigo, cuidado, atenção, respeito. Foi lindo o seu bilhetinho com os doces (que eram meus, mas que foram seus...rsrs). Foi uma delícia a barraca com o colchão gostoso. A feirinha com um monte de coisa colorida que a menina mimada da cidade não comia quase nada, mas que se rendeu a algumas cores por conta do incentivo de um par de olhos coloridos. Estava uma delícia a limonada amarga de toda manhã. Ficou ótimo o mocó na praia pra proteger do sol. A noite estrelada fez sua parte, junto com o som do violão de uma boa rapaziada no mais brilhante estilo bom de viver. Foi muuuito bom rir com você, de você, pra você. Foi massa te humilhar no futebol (kkkkkk) e voar no alto das suas pernas. Até tomar um tombo na grama foi bom. Passaria horas a fio divagando com você sobre ética, moral, psicologia, família, caminhos, rumos, destinos, e qualquer outro assunto que surgisse. Foi um aprendizado fazer filtrar os sonhos. E foi um sonho estar com você. Ter você em mim, o seu suor, o nosso. O cabelo molhado do banho. A massagem, a massagem, a massagem , a massagem... o contato com tato. A tronchisse. A lindeza. E até a chatisse...acompanhada de flatos escrotos. Até disso dá saudade. Eu tenho e vou ter saudade sempre. Até o dia que possamos findá-la novamente, numa casinha roots na chapada diamatina, com fogo a lenha e luz de vela. Ou na beira da ilha de itaparica, na Amazônia, no sertão ou em qualquer outro lugar desse mundo. Que seja. E que sendo, seja sempre!
E eu queria ter te dito isso na despedida, mas não disse porque não acredito que tenha sido uma despedida, mas um até breve. E quando você aparecer novamente, vou te convidar pra tomar uma xícara de café e vou achar um milagre o senhor por aqui, professor Girafales. rsrs
Espero que tenha gostado tanto quanto eu.
Muitos beijos, muita luz.
Flor.
(Em 06.04.2010. O link para o blog da minha amiga: http://epifaniasealumbramentos.blogspot.com/2010/11/virgulas-lacunas.html?spref=fb )