Era uma vez uma moça da cidade que cansada de toda aquela alienação, resolveu se refugiar uns dias entre as montanhas. Chegando lá, se encantou com tudo o que foi capaz de ver e sentir. Abraçou o frio, se lançou nas trilhas e foi ficando. O jeito simples de viver encantou a moça. O fogão a lenha, a fogueira do lado de fora, a luz da vela...tudo aquilo lhe era humildemente fantástico. Ao se deparar com o rio, a moça sentiu o mais intenso prazer! A água fria e forte lhe adormecia o corpo e ela se sentia parte daquilo tudo. A água caia da barragem em suas costas lhe trazendo uma enorme sensação de bem estar. Então ela se deitou na pedra para secar o seu corpo com o calor daquele sol gostoso e se sentiu tão bem que adormeceu; com o corpo ao sol e a mão na água.