terça-feira, 30 de março de 2010

Dessas que só dizem sim...



"Veja bem, meu bem
Sinto te informar que arranjei alguém
pra me confortar.
Este alguém está quando você sai
E eu só posso crer, pois sem ter você
nestes braços tais."

Quando eu digo a vocês que a minha vida é feita de repentes...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sem você, sei quase nada...


Porque nada sem você faz sentido. Nada. De nada adianta não ir pra faculdade sem ter você no meu quarto, dormindo. Faço vitamina de banana pra ninguém. Me arrumo, ponho um vestido florido, e ninguém vê. De nada adianta um domingo de sol, se você não está aqui, pra acordar as 14 horas e irmos para a praia na hora de voltar. Sorrir, sem você não faz sentido. Que não é igual a sorrir com você. A tomar café com você. A comer, e dormir, e comer, e dormir, uma sequência de vezes. Isso sem você? Me responde, faz sentido? Saber dos segredos mais secretos e não te contar... não tem a menor graça. Ganhar dois ingressos do camarote do show de Maria Gadú e não ir com você, e não te contar como foi, e não saber como vai. E não saber se vais, ou se ficas. Ficar parada na blitz, ter o carro guinchado e ficar sozinha, quando poderia ter ligado para tantas pessoas. Mas era você. Seria você, sempre meu herói, que iria me buscar, me acalmar, me fazer da risada daquilo tudo. E não sendo você, então que não fosse ninguém. E não sendo ninguém, fico na angústia de ser só eu. Eu só, em um mundo de gente.


Te amo. Ainda que sozinha.




PS: Caros leitores, desculpa os textos tão pessoais ultimamente, se não gosta das minhas interioridades. Mas tem coisas que só consigo dizer ao meu blog.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Memórias póstumas de um beijo sem lembrança

"Difícil traduzir a sensação que tive quando nos rendemos àquele meteórico beijo. Pensei em tantas coisas em tão pequena fração de tempo que pensei em quase nada. Ou nada sólido. Pondo a canto a positividade ou não das emoções, seria, talvez, como ter á testa o algor de um cano de revólver. Nesse momento se pensa em tudo e nada ao mesmo tempo. Como se toda uma vida, o que se foi e o que deveria ser, passasse tão desenfreadamente pela cabeça que não fosse possível ordenar um pensamento sequer. Resta apenas um aspirante e quase subconsciente talião a ecoar como um bordão: vou morrer!, vou morrer!. A mesma ressonante inoportuna domava meus sentidos ao passo que a boca molhada com gosto de não-me-lembro-o-quê degustava solitária o ósculo por tanto e tantos desejado: Vou morrer!, vou morrer! Se senti outra coisa enquanto beijava Chico, o Buarque, não me recordo. "

** Conto de minha amiga (e figuraça) Nyala. Porquê onze, de cada dez mulheres, querem o Chico!