quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Ô PATO

Veja bem, olhe se eu não estou certa...acompanhe minha linha de raciocínio: você compra um pato. Mas não é um pato qualquer, é "Ô PATO". Tá, compra o pato a prestação, dividi a perder de vista e vai pagando lá suas parcelas. Enquanto isso lá vai, você e o pato, desfilando garbosos pra cima e pra baixo. Eis que um dia Ô PATO se manda! Não quer mais saber de você!!! Você fica desolado, cheio de parcelas ainda para pagar até o ano de dois mil e lá vai fumaça. Mas Ô PATO querido, não se importa com suas parcelas ou com sua revolta, ele simplesmente se vai. Aí eu te pergunto, Ô PATO era seu não era? Foi você quem comprou não foi? Dividiu em parcelas e apostou no futuro porquê? Porquê quis não é? Muito bem...então agora me responda: Porquê EU é que tenho que pagar Ô PATO???





...Ah, que nada!!!!

domingo, 20 de julho de 2008

A Volta do Malandro

Eu não diria volta, por que você na verdade nunca foi. Porque por mais que você tenha tentado negar um dia, você pertence a tudo isso. Cada parte de ti, comporta uma característica da nossa terrinha. É o malandro, do papo bom e fácil. O bom vivant (não há quem não goste..) que conserva a leveza no corpo, que desliza o sorriso na boca. A voz contundente que canta canções saídas da sua cabeça recheada de sensações falantes. Você é essencialmente baiano. Um tipo vindo daqueles tempos da alta boemia, quando o andar era mais sorrateiro e a brisa mais leve. Não adianta “sotaquear o pernambuquês”, porque a sua essência tem cheiro de Bahia. E é aqui o seu lugar. Sentado na praia da Barra, com o seu malandro chapeuzinho, pitando o careta de sempre, na companhia da velha viola. E eu, egoisticamente falando, jamais admitiria, ogro querido, uma perda dessa. Você é todo baiano, e eu me orgulho muito disso.
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PS - Eu não te amo não...masssss...!!!
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.:Para o Ogro querido

quarta-feira, 16 de julho de 2008

É pra você mesmo!!!

Inconstante. Como aquela água da cachoeira que cai lá de cima e vai passeando por entre as pedras. E a cada trecho uma nova água. É assim que te vejo. Com a diferença de que a sua "água" vai e volta... fica meio perdida sem saber que rumo tomar. Te vejo cheio de armaduras e medos, tentando forjar a verdadeira fragilidade que já lhe tomou, mesmo que não percebas... está explícito. E não ache isso feio, porque eu acho lindo! Adoro perceber isso cada dia mais. Não te assustes, é assim mesmo. E é gostoso! Vou lhe mostrar que a vida precisa ser vivida por partes, sem tropeços, sem pausas, sem regras, sem "rebobinar" nem adiantar parte algum. Aaah...deixa a sua água rolar pra ver o que acontece!!!Não há mal nenhum em viver o momento. Não nos preocupemos com o porvir... o momento é nosso e é agora. Estou só lhe aguardando.

Escrevendo compulsivamente


Hoje é dia de escrever! Se segurem!! Acordei sete da manhã, em pleno período de férias, com a cabeça fervilhando de conflitos, louca pra "parir" um texto. Aí sento aqui na frente do computador, e tenho tanta coisa pra dizer que não sei o que escrevo. Estou em um processo de mudança interna muito grande, e não consigo concatenar idéias. Mas também não estou muito preocupada com isso não, até porquê quem vem ler meus textos aqui, geralmente são pessoas que já me conhecem o suficiente para saberem a complicação que eu sou. Mas sim, eu estava aqui pensando no quanto nos ocupamos com coisas inúteis na nossa vida. A enorme importância que damos muitas vezes a fatos tão inúteis. Principalmente a porcaria da televisão... gente sinceramente, quanto mais eu vejo a televisão, mais inútil eu sinto que ela é! É incrível a maneira como se manipulam pessoas através da televisão! E eu vou te dizer viu...ô povinho "cegueta" esse povo brasileiro! Aqui não se questiona nada, é aquilo mesmo e acabou! E nos acostumamos com tudo... isso é o que mais me revolta! Cadê que alguém fala mais no caso da menina lá dos Nardoni? Cadê?! Não, é porquê hoje a pauta é outra, são os policiais atirando em todo mundo. Não dou duas semanas para esquecerem desse assunto também e partirem para um novo capítulo sangrento da nossa história. Experimente passar um mês sem ver televisão... quando tornar a ligar, pode ter certeza que o assunto será o mesmo: sangue. Ah! Tem outro assunto também: corrupção. Gente, pelo amor de Deus!!! Tudo bem, precisa-se falar muito dessas coisas, mas temos tanto mais para mostrar! O país não é só miséria...tem tanta coisa boa, tanta gente boa, fazendo o bem. Porquê não mostrar o outro lado??? É só miséria! E inútil, o que é pior! Porquê se fala tanto, e nada se faz!!! Qual é a intenção disso? Vamos procurar o que há de bom também, valorizar um pouco mais a nossa gente, a nossa cultura, o que temos de bom. Ficar nesse mata-mata, sem ao menos resolver coisa alguma, não vai adiantar nada! É por isso que prefiro minha televisão desligada e me afogo nos livros, ao menos neles eu é que escolho sobre o que quero ler. Aí vem esse povo que ouve as coisas na televisão e acha que já sabe demais, e quer debater com conceitos televisivos : "não, porquê a maconha torna as pessoas agressivas... não viu lá o rapaz agressivo da matéria do fantástico???". Ah não, por favor me poupem! Precisamos formar os nossos próprios conceitos, aprender a desmistificar as coisas. Experenciar para depois conceituar. Para mim não importa o que a televisão diz, o que os cientistas dizem, o que os intelectuais afirmam... eu busco por mim mesma. Meus conceitos são e serão sempre, todos vividos por mim e, por isso mesmo, todos extremamente mutáveis o tempo inteiro.




segunda-feira, 7 de julho de 2008

Vai Seu Dai!!!!

Após muito refletir, cheguei a conclusão de que o medo é o grande vilão da vida humana. Pare e se dê conta de quantas coisas deixou de fazer, quantas pessoas deixou de conhecer por pura covardia. A gente se reprime por medo. Medo esse que vem sendo cultivado, acariciado pelas dificuldades que passamos durante a nossa história. A gente se fode na vida (perdão o termo) e aí fica com medo. Há quem diga que é receio, mas na verdade é puro xixi nas calças mesmo. Se nos decepcionamos em um relacionamento, temos medo de nos envolver novamente. Se arrumamos um bom emprego, temos medo de perdê-lo. Se temos uma vida "marromenos", temos medo de mudar. E aí vamos nos acomodando...deglutindo tudo que vai chegando aos nossos olhos, ouvidos e boca. Sem questionar absolutamente. Engolimos a política, a miséria, a cidade e os sentimentos. Eu agora estou em uma de questionar tudo. E ao invés de "porquê", me pergunto, porquê não? Porquê não mudar, não sentir intensamente, não olhar por dentro, não comer com os olhos...não viver pegando em tudo, tocando tudo. Desatar o nó cego que o medo constrói dentro da gente. Quanto perdemos com essa covardia. Experimente o mundo. Deixe o sol lhe surpreender, as pessoas lhe surpreenderem. Brinque com a vida, afinal de contas, já se disse muito no camping do glorioso seu dai: É TCHUDO NOSSO!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Aimi sori!

Pessoal, mil desculpas pelo abandono do blog, mas estou temporariamente sem internet e não tenho a menor inspiração para escrever em lan houses, pressionada pelos minutos endinheirados. Mas assim que der, estarei me redimindo aqui. Muitos beijos a todos!!!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Porque eu escrevo sobre você
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Porque eu só falo de você
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Porque sim, estás sempre comigo.
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E eu durmo no seu peito todas as noites,
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sentindo o seu cheiro e sentindo-te.
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Porque eu sempre(sempre!) te sinto.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Mitologia Grega - Penélope e Ulisses (ou saudade dele).

quarta-feira, 14 de maio de 2008 3:36:56 :
"no time‏!I pack my staff at my friends house and then i'll enter the naval camp.You are my Penelope (search it at Illiada of Omiros).kisses. mouitos mouitos mouitos bechos."



Na mitologia grega, Penélope (Πηνελόπη) é a esposa de Ulisses. Era filha de Icarius e sua esposa Periboea. Ela aguarda por Ulisses durante todo o seu retorno da Guerra de Tróia, narrado na Odisséia, de Homero.Enquanto Ulisses guerreava em altos mares, o pai de Penélope sugeriu que sua filha se casasse novamente. Ela, uma mulher apaixonada e fiel ao seu marido, decidiu que o esperaria até a sua volta. Perante a insistência de seu pai, para não desagradá-lo, Penélope resolveu aceitar a corte dos pretendentes à sua mão, mas com uma condição: casaria somente após terminar de tecer uma colcha. Colcha esta tecida em tricot, para que a noite o destrabalho rendesse.E assim fez: de manhã aos olhos de todos, Penélope tecia a colcha, de noite ela a desmanchava. E foi assim até uma de suas servas descobrir a mentira e contar toda a verdade. Ela então teve outra idéia e fez a proposta para seu pai e para seus pretendentes que o homem que conseguisse atirar uma flecha com o arco que Ulisses tendeu, poderia se casar com ela, e foi assim que nenhum pretendente conseguiu. Até o dia em que um mendigo pediu para tentar atirar e conseguiu, na mesma hora Penélope reconheceu seu amado marido Ulisses. Penélope só teve um filho chamado Telêmaco, filho de Ulisses.



terça-feira, 22 de abril de 2008

Análise do filme Dom Juan de Marco (Trabalho da faculdade)


O filme Dom Juan De Marco trata da estória de um jovem, que aos 20 anos de idade, tenta cometer um suicídio por, dizendo-se ser Dom Juan, estar desiludido amorosamente. O jovem é resgatado pelo Dr. Jack Mickler, um experiente psiquiatra, que ao se apresentar ao suposto Dom Juan, entra na sua fantasia e assume o papel de um suposto Don Octávio del Flores, e o leva para um hospital psiquiátrico, o qual ele acredita ser uma vila. A partir daí, o filme desenrola-se de maneira muito interessante. O psiquiatra apaixona-se pelo caso do garoto, e fica tão fascinado com a sua estória romântica, que o deixa livre a ponto de fazer o próprio psiquiatra repensar a sua vida e a sua conduta até ali. O jovem mostra-se o tempo inteiro como uma pessoa extremamente sedutora, mas que na verdade criou um mundo para si, onde buscava esquecer os acontecimentos traumáticos da sua vida, principalmente relacionados a sua mãe, que, ao que parece, foi uma mulher adúltera. Para proteger o seu ego dessa impactante realidade, O “Dom Juan” se utiliza de vários mecanismos de defesa, como por exemplo a negação, que pode ser observado fortemente no filme. Ele nega a sua realidade o tempo todo, porque aquilo lhe provoca uma angústia insuportável. Outro mecanismo que fica bem evidente, é o da identificação. O personagem busca assumir a identidade de Dom Juan, evitando assim o reconhecimento das suas próprias inadequações.Pode-se observar ainda, que ele se utiliza do isolamento, ou seja, ele preferiu isolar os pensamentos que lhe remetiam a fatos desagradáveis da sua vida, desvinculando de outras idéias, para que esses fatos viessem a ficar armazenados apenas no inconsciente, tendo, assim, pouco acesso por ele próprio, evitando as fortes emoções que, por exemplo, a morte do pai de forma trágica , o fazia sentir. Por ter sido sua mãe uma mulher que transgrediu as regras de uma “boa conduta”, ou seja, traiu o seu pai, Dom Juan ficou muito marcado com essa questão da sexualidade e da conquista e, talvez por isso, encarnou esse personagem, no qual poderia, sem maiores problemas, agir de maneira transgressora sem ter que enfrentar as mesmas crivações que enfrentou sua mãe. Foi uma maneira de sublimar o seu desejo e o tornar “aceitável” pela sociedade. Apesar de apresentar todo esse quadro, o rapaz também se mostrava o tempo inteiro consciente da sua fantasia. Ele sabia que aquela sua estória não era real, conhecia a sua realidade, apenas criou para si, um mundo no qual ele pudesse liberar seus desejos, suas fantasias. Um mundo no qual a sua estória fosse bonita e admirada. Era extremamente criativo. Utilizáva-se da máscara justificando esconder sua vergonha por ter sido o estopim da morte de seu pai. Ele conseguia manter uma capacidade de alternância entre a realidade do ego, e as fantasias do id. Estava extremamente consciente de sua vida, de que estava em um hospital psiquiátrico e etc, porém preferia encarar a situação daquela forma fantasiosa, porque lhe era menos desgostoso. O psiquiatra, ao invés de bombardeá-lo com medicamentos, resolveu ouvir sua história e embarcar no seu devaneio, e acabou por envolver-se por completo. O Dr. Jack, inspirado pela narrativa de seu paciente, começa a enxergar o quão cinzenta havia se tornado sua vida amorosa, ao lado de sua esposa. Ele, então, passa a ter um comportamento diferente, começa a querer resgatar o romantismo no seu casamento. Leva flores para a mulher, convida-a para jantar, para fazer viagem romântica e etc. O delírio de Don Juan é extremamente apaixonante, pois trata de uma forma suprema e graciosíssima das questões do amor e da sexualidade. Foi uma troca bastante interessante, na qual o psiquiatra talvez tenha sido o real beneficiado naquele tratamento, já que, a partir daquele caso, pôde trazer a cor de volta para sua vida. No final do filme, Don Juan mostra-se consciente da sua realidade, sendo assim, liberado para um convívio normal na sociedade.
.: Trabalho da matéria Psicologia Geral II. Adorei fazê-lo!!!Até porquê de "Dom Juans" eu entendo muito bem. rs.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Escrevendo minha história

Aiii, hoje eu tô com uma vontade louca de escrever sobre várias coisas ao mesmo tempo. Cheguei da faculdade agora e estou com a cabeça borbulhando de idéias, de debates e conflitos...vixe! Eu e essa minha mania de escrever tudo. Engraçado, que a umas semanas atrás, minha mãe me deu uma caixa de coisas velhas minhas, onde encontrei todas as minhas agendas e diários, desde quando eu era primário! Gente que coisa engraçada! Como é bom ter esses registros! Fiquei me deliciando, lendo hoooras todas aquelas histórias que eu nem lembrava mais! Recordando pessoas, situações... O primeiro beijo, o primeiro amor, todas essas historinhas eu tenho registradas, pensem que coisa boa?! Agora resolvi fazer um levantamento dos fatos mais importantes e passar pro computador, porque algumas páginas já estão meio que se esfarelando, aí fiquei com medo de perdê-las. Mas sim, o que fiquei pensando foi porquê parei de fazer essas agendas, de registrar coisas tão importantes. Me lamentei por uns instantes, mas depois me toquei: não parei de escrever, apenas me modernizei!rsrsrs. Passei das agendas, para os blogs. E sigo assim, registrando todas as minhas emoções e confusões mentais. Espero que um dia quando eu já estiver lá nos meus "enta" eu possa acessar isso aqui e, bem como foi com as agendas, possa reviver cada momento, cada frustração, cada alegria. Ler e observar o quanto aprendi, e o quanto foi importante tudo o que passei. E ver que na vida, tudo faz sentido, mesmo que a gente não perceba agora, um dia veremos o quanto foi necessário vivenciar cada vírgula da nossa história.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Dilúvio


Como eu queria contar um conto
Cessar o pranto
Não mais chorar

Como eu queria fantasiar a vida
Numa tela colorida
Me ver dançar

Acalmar essa tormenta
Aliviar a mente
“Desanuviar”

Esquecer a dor
Resplandecer em flor
E novamente desabrochar.
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.: Poesia velha, só porquê tô sem inspiração esses dias.

segunda-feira, 24 de março de 2008

"Refazendo tudo, refazenda..."

Igual a fênix, aquela velha história do ressurgir das cinzas. Quando tudo desmorona e você é obrigado a aguentar, posto que não há realmente outra saída. Aí, passado o vendaval, lá vai você, juntar os pedacinhos de si mesmo. Aí aparece um amigo com uma superbonder braba, a mamãe com um travesseiro aconchegante, a irmã fazendo a segurança e mais uma porção de verdadeiras pessoas. Gente de verdade, que gosta de gente, que ama. E que lhe faz enxergar, que a dor existe, mas que o alívio também. Estou voltando. Ainda meio acinzentada, com a vista turva do negativismo exagerado, própria daqueles que sofrem grandes decepções. Mas não me entrego, volto e estou chegando e, acredite, entupida de amor pra dar. A vida vale muito a pena.


"Eu sou mais forte que eu."
C.L

sexta-feira, 7 de março de 2008

Psicologando


Ah! Finalmente me encontrei! Após cursar três semestres do curso de turismo e trancar; após cursar três semestres do curso de direito para agradar a meu pai e para ganhar um carro, e trancar, finalmente encontrei a minha profissão: Psicóloga! Nunca amei tanto estudar, nunca me dediquei tanto e nunca tive tanto afinco em assistir as aulas como agora. E isso porquê ainda estou no segundo semestre (será que no terceiro eu vou trancar??? Acho que não.Rs), com matérias superficiais ainda, aquela coisa introdutória, bem básica mesmo. Mais sei que é isso que quero. Sinto mesmo que meu caminho é esse, e quando paro pra pensar no tempo perdido, fico sem saber como não enxerguei antes a psicóloga que sempre morou em mim!!! Sempre fui a conselheira das amigas, a confiada dos desconfiados, o equilíbrio emocional da minha casa. Não que eu seja o berço da paciência e da boa conduta, ai ai, passo bem longe disso, mas é que nas horas mais precisas, sempre soube como agir, o que dizer, ou quando calar. Mas um dos meus professores, em uma aula sobre Freud, levantou uma questão interessante que me fez perder algum tempo pensando: porquê Psicologia? Porquê a escolha desse curso? Qual é o real motivo....será que existe um motivo inconsciente para isso? Pois bem, fiquei pensando e fui construindo o meu raciocínio... Escolhi psicologia porquê gosto e me identifico muito. E gosto de ajudar as pessoas, de ouvir. Acho também que sou boa de interpretação, de entrelinhas humanas. Também porquê quero me conhecer bastante. E porquê preciso de uma base pra sustentar as minhas "degladiações" íntimas. Mas também, porque preciso entender melhor a minha família, que, meu Deus, só quem conhece sabe como é! Na verdade acho que faço psicologia na esperança de um dia conseguir entender minha mãe, particularmente. É isso. Faço psicologia pra minha mãe. Porquê só sendo muito paciente, muito boa ouvinte, analisando-a e identificando alguma psicopatologia nela é que vou conseguir justificar algumas das suas atitudes. Valeu hein mãe! Musa inspiradora!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

In c o n s t i t u c i o na l í s s i m a m e n te.

Eu acho tão lindo quem escreve de forma "chique"! Não, não é ironia não, eu acho bonito mesmo. Aqueles textos luxuosos, cheios de palavras difíceis e idéias subjetivas que quando chega a conclusão deixa a gente bestificado com a inteligência de quem escreveu. Morro de inveja de quem escreve assim; vocabulário rebuscado, rico, aquelas palavras todas lá que eu tenho que buscar no dicionário para compreender o texto. Deve ser por isso que não gosto da maioria das coisas que escrevo. Apesar de escrever porque gosto. Escrevo as minhas palavras como falo diariamente, aí quando leio um texto desses pomposos (olha aí uma palavra diferente, estão vendo? Um dia eu chego lá!) , paro e penso: "você hein? Lixo humano! Aprende minha filha, é assim que se escreve!" . Mas eu não desisto não... Vou continuar escrevendo um monte de coisas, quem sabe um dia eu chego a uma melhor ELOCUBRAÇÃO das idéias, a uma AFINAÇÃO DA INTERIORIDADE (grande ministro da cultura!), a um verdadeiro vocábulo da REBIMBOCA DA PARAFUSETA. Enquanto não alcanço esse ápice da escrita, vou continuando aqui com minhas mixuruquices. E obrigada, tchau.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Utopia

O gosto não provado
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O sonho não sonhado
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A vida não vivida...
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minha eterna ferida.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Carochinha


Era uma vez uma moça da cidade que cansada de toda aquela alienação, resolveu se refugiar uns dias entre as montanhas. Chegando lá, se encantou com tudo o que foi capaz de ver e sentir. Abraçou o frio, se lançou nas trilhas e foi ficando. O jeito simples de viver encantou a moça. O fogão a lenha, a fogueira do lado de fora, a luz da vela...tudo aquilo lhe era humildemente fantástico. Ao se deparar com o rio, a moça sentiu o mais intenso prazer! A água fria e forte lhe adormecia o corpo e ela se sentia parte daquilo tudo. A água caia da barragem em suas costas lhe trazendo uma enorme sensação de bem estar. Então ela se deitou na pedra para secar o seu corpo com o calor daquele sol gostoso e se sentiu tão bem que adormeceu; com o corpo ao sol e a mão na água.