sábado, 26 de maio de 2012

Entre o mar e o entardecer.

Eu me deixo enebriar. Na verdade não é questão de deixar-se ou não. Não há múltiplas escolhas, não há sequer uma única opção além de me enebriar. Do teu cheiro, teu sorriso, da luz radiante dos teus olhos que me invadem cada vez mais profundamente e me desnudam, me deixando aterrorizadamente nua. Nua das vestes, das armaduras, rancores, mágoas... Passados. O azulejo que vem de ti me põe no presente. Me renova. Me faz pensar que nasci hoje. E amanhã eu acordo, achando que acabei de nascer. Com a alegria de quem tem um mundo novinho para viver pela frente. A minha alegria que vem de cada passo cadenciado seu, valsando minha vida. E eu? Ah, eu estou aqui!... Dancemos!



2 comentários:

  1. É isso minha amiga, dançando no baile da verdade, nua e nova, aqui e agora, sempre! Texto lindo!

    ResponderExcluir
  2. Nossa Geo, acabei de comentar no seu blog e nem tinha visto você por aqui!!! Ai, esse texto, ai esse azul, que agora já é cinza... tsc. rsrs

    ResponderExcluir