Chega uma idade em que as pessoas que você tanto ama, que te viram crescer, vão ficando velhinhas. E começa um ciclo temeroso de despedidas. Um confronto muito forte com a efemeridade da vida: sim, nós morremos! Sim, basta estar vivo, para morrer. E por mais que estejam velhinhos, que estejam doentes, que seja aquela pessoa que a gente não vê há bastante tempo, é sempre doloroso a perda de alguém. Eu, hoje, queria homenagear aquela que nos deixou. Aquela tão querida, com sua famosa e temida “boca suja”. Com seu jeitão “esquisito” e divertido de ser. A ela, que viu meu pai crescer, casar, ter filhos. Que me viu crescer. E por isso, não fui ao cemitério, não gostaria de me despedir dela naquele cenário mórbido. Prefiro guardar a lembrança alegre da sua existência. Chegue fazendo a festa, aonde quer que estejas. Um brinde a sua vontade transbordante de viver! À você, tia Nalvinha, toda a minha gratidão. Obrigada!
quinta-feira, 28 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Odara
terça-feira, 19 de abril de 2011
Me deixe ser.
"Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade"
http://www.youtube.com/watch?v=uGTgH2AyQEQ
terça-feira, 12 de abril de 2011
Tente Parar-Me (ou TPM)
Fake
É incrível como tudo a minha volta se desorganiza, quando dentro de mim tem uma avalanche. Minha casa está bagunçada há, pelo menos, 15 dias. Quando vem visita aqui, escondo debaixo da esteira, debaixo da cama, ou dentro do armário. E as pessoas acham tudo muito organizado. Talvez eu também esconda minhas inquietações, por trás de um sorriso. Sufoque minhas ansiedades num (ou vários) cigarro. Camufle a tristeza num (ou vários) copo de cerveja. Perdi o hábito de gritar aos quatro cantos as minhas implosões, mas já não sei se isso quer dizer maturidade. Muitas vezes tenho raiva da maturidade. Queria poder bater o pé no chão, fazer beicinho, chorar descabelada e exigir: “eu quero, eu quero, eu quero!”. Eu estou bem feia, mas o meu cabelo está pintado, hidratado e escovado. Eu sou bonita.
PS: Faz parte do meu show.