Enquanto a insônia devora as horas da minha madrugada, minha cabeça não perdoa. Povoada de incertezas, angústias, conflitos, que só alimentam o dissabor da falta de sono, a danada da mente fica em eboliçao, me provocando, me castigando. Me enlouquecendo, eu diria. A gente sempre tem questões à pensar, as quais não queremos pensar, porque nos empurra a tomar decisões à respeito. Decisões essas que na maioria das vezes estamos protelando há um bom e gostoso tempo, na esperança de que um dia a vida venha e PLIM! Resolva por si só. Decidir é difícil. Mas na hora da insônia, no silêncio da casa quase inabitada (milagrosamente), são elas, justo estas questões, que nos atordoam, dando pontadas agudas na nossa cabeça. Sempre fui ruim para tomar decisões, tenho medo de fazer a coisa errada, de estar me precipitando. Por isso demoro muito até chegar à martelada final. Para tanto, penso, penso, penso, analiso, peso, penso de novo e de novo. Isso pode levar um bom tempo, mas me dá a tranquilidade de decidir com fortes argumentos, com um pouco mais de segurança. Quando digo o que decidi, certamente já se passaram muitos carnavais pela minha massa cinzenta. Mas agora, nesse momento, eu só queria dormir!
Eu quero um Rivotril...
... Mas pode ser um cigarro.
vá lavar calça jeans na mão, fia. tem uma laje enorme pra lavar um balde cheio. kkkkkk
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