terça-feira, 10 de abril de 2012

Arroto.

Antes de começar, quero dizer que esse texto tem o único objetivo de expurgar. De tentar tornar mais leve a minha alma que, agora, encontra-se completamente densa, pesada. Escrevo agora só para mim e por mim. Porque eu estou sangrando. Por mais que eu não queira, por mais que não seja novo, sim, eu estou sangrando e dói. Não vou usar metáfora, não vou falar bonito. Quero ser Isadora-faca-no-peito: enfiar o dedo na ferida. Estou cansada de falsos bem-quereres. Eu não preciso disso. Dessa falsidade. Desse sentimento pirata. Nunca pedi a amizade nem o amor de ninguém. Graças à Deus, tudo que tenho foi fruto de conquista. Amor acaba. Amizade acaba. Eu aceito isso. Muito mais do que o fingimento, do que gente que quer sustentar o insustentável "você é importante pra mim". Ah para! Pra quê querer bancar esse discurso, vazio de sentido? Não me refiro à ninguém em especial, mas a alguéns que, para mim sim, são especiais. E estão deixando de ser. E é por isso que eu sangro. Gosto de somar pessoas especiais, e não de diminuí-las.Vai ver que, de repente, eu que tornei champagne, pessoas água com gás. Agora eu que aprenda a arrotá-las.



2 comentários:

  1. Vani, quando comecei a dar menos peso a essas pessoas, a situações assim, ficou menos dolorido. Eu sei que é mal, meu bem, mas.... não me arrote, não viu. te amo!!!

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  2. Você eu como e gozo... Dentro! rsrs

    Amor da vida!

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