De novo, eu me refaço. Desses frangalhos provocados por mim mesma, me reconstruo. Sempre sei dos riscos ao me lançar na vida. Ao apostar no invisível e me deixar guiar pelo faro confuso e intenso dos sentimentos. Eu sou dessas pessoas que sempre pagam pra ver. Não sei até que ponto isso é ruim ou bom. Na real, perdi esse discernimento há algum tempo, pelo bem de mim mesma. Bom é o que me faz bem, ruim eu não conheço. Prefiro achar que é aquilo que não foi assim tão bom. Porque se a gente for olhar minunciosamente, sempre é bom, de alguma forma, para alguma coisa. Sempre é. Por isso que eu vou lá e pago mesmo. E me entrego, vivo, suo a camisa orgulhosamente. Evito a sensação daquela música de algum ex-Titãs: "Devia ter arriscado mais, ter feito o que eu queria fazer...". Eu não devia nada. Sigo o meu faro e não tenho essa dívida. Não fico devendo nada a ninguém. O que não significa que eu não tenha medos, receios, claro que os tenho. Mas escolhi não petrificar. Eu sou movimento, vento, onda, água de cachoeira. E não fico devendo nada a ninguém. Principalmente a mim mesma, jamais.
Hoje me refaço, mais uma vez, em meus frangalhos. O amor sempre vale.
Coisa linda de Deus... Linda por dentro e por fora! Sou sua fã... Estava morrendo de saudade! : )
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