
Será? Será que é assim mesmo? Nós corremos perigo? Eu revezo, mas posso confessar que pouquíssimas vezes corri do perigo. É de mim, abrir os braços para ele, quase implorar que ele me pegue, num pega-pega na beira do precipício. Falo isso sem orgulho algum. Mas também, não que seja louvável esconder-se. Que graça tem, todo mundo correndo, pulando no esconde-esconde, e você lá, escondido na mesma moita desde o início da brincadeira? Qual é o sentido de participar, então? Eu não. Saio da moita, vou parar detrás da árvore, de uma flor, às vezes até me escondo atrás de um alfinete...doidinha para ser encontrada. Correr PRO perigo. É meio discurso clichê de adolescente rebelde. Mas eu já não sou adolescente (também não sou nenhuma velhinha tá?), nem tão pouco rebelde, mas qual o sentido de uma vida morna? Nem quente...nem fria...morna. Definitivamente, não nasci para meio termos. Eu também corro do perigo, com o perigo, para o perigo. Mas quando é ele quem corre atrás de mim... Ah! Aí eu abro os braços!!! O perigo é a pimenta da vida.
Quase isso:
ResponderExcluirhttp://www.fotolog.com.br/cantosecachos/74367014
Hahahaha... A-D-O-R-E-I!!!
ResponderExcluirSua cara... o texto! E o perigo é o seu reflexo no espelho! kkkkkkkkkkkkk
Amo-te!