"Difícil traduzir a sensação que tive quando nos rendemos àquele meteórico beijo. Pensei em tantas coisas em tão pequena fração de tempo que pensei em quase nada. Ou nada sólido. Pondo a canto a positividade ou não das emoções, seria, talvez, como ter á testa o algor de um cano de revólver. Nesse momento se pensa em tudo e nada ao mesmo tempo. Como se toda uma vida, o que se foi e o que deveria ser, passasse tão desenfreadamente pela cabeça que não fosse possível ordenar um pensamento sequer. Resta apenas um aspirante e quase subconsciente talião a ecoar como um bordão: vou morrer!, vou morrer!. A mesma ressonante inoportuna domava meus sentidos ao passo que a boca molhada com gosto de não-me-lembro-o-quê degustava solitária o ósculo por tanto e tantos desejado: Vou morrer!, vou morrer! Se senti outra coisa enquanto beijava Chico, o Buarque, não me recordo. "

Realmente, eu quero o Chico Buarque!!
ResponderExcluire homens também
ResponderExcluirOi Lorena.. Estou de volta, eu acho, pelo menos agora.. Vamos agitar? \0/
ResponderExcluirDando uma passadinha aqui para conhecer o blog. E quem não quer o Chico, não é mesmo? rs.
ResponderExcluirbeijos