
Chega uma idade em que as pessoas que você tanto ama, que te viram crescer, vão ficando velhinhas. E começa um ciclo temeroso de despedidas. Um confronto muito forte com a efemeridade da vida: sim, nós morremos! Sim, basta estar vivo, para morrer. E por mais que estejam velhinhos, que estejam doentes, que seja aquela pessoa que a gente não vê há bastante tempo, é sempre doloroso a perda de alguém. Eu, hoje, queria homenagear aquela que nos deixou. Aquela tão querida, com sua famosa e temida “boca suja”. Com seu jeitão “esquisito” e divertido de ser. A ela, que viu meu pai crescer, casar, ter filhos. Que me viu crescer. E por isso, não fui ao cemitério, não gostaria de me despedir dela naquele cenário mórbido. Prefiro guardar a lembrança alegre da sua existência. Chegue fazendo a festa, aonde quer que estejas. Um brinde a sua vontade transbordante de viver! À você, tia Nalvinha, toda a minha gratidão. Obrigada!